"Titânio" é belo espetáculo encenado por Fernando Kinas, com Simone Spoladore e Lori Santos.
Belo e desafiador e dolorido.
"Titânio" dedica-se a pensar um pouco sobre o imenso afeto e a imensa brutalidade que se encerram no que é (se for) aquilo que chamam amor.
[Você pensa que é fácil?]
Mas não só. "Titânio" fala também:
"O teatro é uma forma de luta contra a cultura de massa.
O teatro é atual porque é anacrônico.
Os corpos dos atores e os corpos dos espectadores não podem ser fabricados em série."
E sabe por quê? Porque nada substitui a união dos corpos.
Lenine, Lirinha e Otto misturando "Alzira na Torre" com "Da Lama ao Caos", agora há pouco, no palco do Directv Music Hall, é irreprodutível. Quem esteve lá, viu.
Quem esteve lá sentiu essa energia tão vital e tão cada vez mais rara da união (gloriosa) dos corpos.
Quem esteve em casa vendo novela sentiu, no máximo, sono.
6.5.05
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Um comentário:
por falar em corpos, vamos ver a exposição na oca? e o henry moore na pinacoteca?
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