21.3.05

CINEMATOGRÁFICAS 4

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“Hora de Voltar” é o que há de simples, sensível e sutilmente criativo no cinema independente norte-americano.

Mesmo o sentimentalismo um pouco mais exacerbado no final acaba adequando-se à proposta. Vale.

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Dakota Fanning é espantosa. Mas “O Amigo Oculto” é ruim.

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“Robôs” tem visual mesmerizante, piadas boas, premissa interessante. Mas não é um “Procurando Nemo”. Nem mesmo é um “Vida de Inseto”. Diverte.

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“Desde que Otar Partiu”, enquanto está sendo projetado, deixa um pouco a impressão de que uma boa idéia está sendo estendida até quase o ponto do desgaste. Quando acaba, no entanto, especialmente nas horas e dias subseqüentes, a impressão que fica é a de que se viu de fato a um bom filme.

Construído com perseverança, fica. E é belo.

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“Confidências Muito Íntimas” não é Patrice Leconte evoluindo. O filme é interessante. Há um bom ator em um bom papel. Ambienta-se a trama quase que inteira dentro de um escritório – o que é feito com dinamismo narrativo louvável. Mas não sobra muito, não fica muito, não se apresenta muito.

“A Viúva de Saint Pierre” e “A Mulher e o Atirador de Facas” eram melhores. Mas não é que esse “Confidências” faça feio. Somente não empolga tanto assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

rafa passei aqui pra dizer q vc é o melhor cineasta do mundo e q campos foi demais uhaiuahua beijos ju