31.10.07

diário da Mostra - dia 8

26/10 – sexta-feira

Seis horas de ônibus até o Rio de Janeiro e...

TIM FESTIVAL – Marina da Glória, Rio de Janeiro

Antony and The Johnsons
Show certo no lugar errado. Gente de pé, dispersa, preocupada em conversar, beber e esperar a Bjork. Além de que, Antony iria substituir Feist, três horas mais tarde, em outro palco, o que fez com que ele cortasse pela metade o show, em comparação ao que apresentara em SP na noite anterior. Não fiquei para ver, para não estragar o êxtase adquirido.



Bjork
Fenomenal. Bandeiras, banda feminina de sopros, instrumentos eletrônicos cheios de pompa, a cantora vestida de bombom Ferrero Rocher e soltando teias de aranha pelas mãos. O fato de eu não ter uma relação especial com sua música não mudou em nada o fascínio pela cantora de voz única, gestos encantadoramente desengonçados e uma energia artística fascinante. Valia a pena ver de novo – o que justamente aconteceria dois dias depois.

Hot Chips
Era pra ouvir Over and Over, não era? Ouvi. Foi legal.



Arctic Monkeys
Com aquela cara de garoto de 17 anos, Alex Turner e seus comparsas incendeiam a platéia no primeiro acorde e praticamente emendam uma canção na outra, sempre com a fúria e a potência daquilo que se costuma chamar “rock”. Não há performance propriamente dita além da música em si – como há em Bjork, por exemplo – mas não precisa. Quem gosta do ótimo barulho que eles fazem, está servido com um desempenho limpo e devastador. É deitar e rolar.

Montage, Vanguart e Del Rey
Ah, é! Não teve. Porque a organização do Tim Festival foi capaz de montar um palco em área ao ar livre e cancelar os shows, que lá aconteceriam, por causa da chuva. Porque é difícil prever chuva, mesmo.

Um comentário:

the build up disse...

Olha só, e lendo mais acima me deparo com esse post. Pois estávamos no mesmo lugar, tivemos a mesma impressão sobre o show de Anthony and the Johnsons (mas você teve a sorte de tê-los visto anteriormente), parecemos ter a mesma relação com a música de Björk (mas admito que depois de quase sair de mim quando "Hyper-Ballad" atinge seu ápice eu passei a me sentir mais próximo da música dela), comparamos a roupa da mesma maneira (se bem que isso era óbvio) e tivemos a mesma vontade (a de vê-la novamente, mas eu não fui para São Paulo para realizar o desejo). No final das contas você teve mais sorte que eu e tenho certeza que não foi quase esmagado pelos jornalistas sem noção que queriam a qualquer custo uma foto do Thiago Lacerda na saída da tenda.
Acho que você sou eu...hahahaha