Acordar com sono e perceber que o British Museum é fichinha perto do Victoria and Albert Musem, um gigantesco palácio onde 11 km de galerias (no British são 4 km) cobrem manifestações artísticas tão diferentes quanto jóias, tapeçarias, esculturas, prataria, arte em ferro, móveis e utensílios domésticos, arquitetura, design, vidro, escultura e tantas outras.
Mais uma vez, trata-se de um (longo e exaustivo) passeio pelas alas, tentando ver os 20 destaques que o mapa aponta na coleção. E o mais impressionante aqui é quando o museu faz de sua imponente arquitetura a “cenografia” dos espaços onde exibe suas peças. Assim, uma sala de proporções desconcertantes abriga telas imensas de Raphael. Outra exibe amplos exemplares de tapeçaria em suas paredes. Um hall igualmente gigantesco exibe construções arqitetônicas completas do século I. Magníficas jóias são exibidas em salas espelhadas, corredores inteiros abrigam objetos de prata criando alegorias visuais. E assim por diante.
O Victoria and Albert é uma experiência e tanto.
Uma rápida visita ao setor de comidas da loja de departamento Harrods (só para dar água na boca), nos leva ao mais distante bairro de City, para almoçar de fato no bar onde trabalha minha irmã. De pessoa que tinha vergonha de pedir coisas aos garçons, Fabiana agora é a moça que atende aos pedidos.
Dali, eu e Flávia seguimos para a Tower of London, um conjunto arquitetônico que vemos de fora. Cruzamos a imponente Tower Bridge para chegar ao Museu do Design. Depois de breve visita, temos vontade de passar horas sentados dentro do trem do metrô, para ver se os pés param de doer, mas vamos novamente a Foyle, continuar a desvendar uma livraria que não tem fim.
A noite termina, então, da melhor maneira possível, pois é dia de ver Ian McKellen e Patrick Stewart em Esperando Godot. Os comentários sobre o fascínio que é fazer isso vem já, já.
7.5.09
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2 comentários:
E a Julie??? Como foi o almoço com ela?
Mas, caramba, quanta informação pra 6 dias hein!
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