Foi em 1998 que eu vi La Bohéme no Teatro Municipal de SP. se as contas estao certas, foi a segunda ópera que vi na vida (a primeira foi Othello), mas foi certamente a primeira que incendiou o gosto, que, por assim dizer, despertou o que se pode chamar de magia.
cantavam os papéis do casal principal o tenor Fernando Portari e a soprano Rosana Lamosa, ambos destacados nomes da cena paulistana de entao.
em 2008, vou pela segunda vez à ópera em Berlim, ver La Bohéme. quem canta? Fernando Portari. porque o tempo adora atar lacos.
montagem correta, de cenários grandiosos - ópera clássica em todo o esplendor que se espera delas. ótimos cantores. toda a beleza da música capaz de mover montanhas e coracoes ainda lá, dez anos depois, despertando as mesmas reacoes físicas. um segundo ato coral de grande expressividade cênica.
no intervalo, acabamos sem querer engatando uma conversa com o pai de Fernando Portari, que estava ali aparentemente com toda a família (que sem cerimônima nos apresentou). ao nos despedirmos, prometemos nos encontrar pelas próximas óperas ao redor do mundo.
o dia em Berlim, depois de aproveitar a noite, foi mais ou menos isso, já que se tratava de uma matinê.
saindo do teatro, tentamos ir ao restaurante mais antigo da cidade (de 1621), mas ele estava fechado. entramos em outro, às margens do rio, próximo à Alexanderplatz, e comemos felizes um schnitzel, ainda e sempre na meta do tour gastronômico.
6.1.09
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