Em Miami, venta um bocado.
E eu jah falei ingles melhor.
A segunda sessao de "Alice" foi muito boa. Bem melhor que a primeira. Em uma sala de multiplex, com som e projecao perfeitos, plateia com mais ou menos 80 pessoas. Nao eh muito, mas para a atencao geral que os curtas recebem aqui, ateh que eh bastante satisfatorio.
Enquanto rolavam os creditos, uma senhora atras de mim dizia: "it's a very pretty song!". (Alo, alo, Marco Dutra, Caetano Gotardo, Mariana Aydar!!!). Eu concordo.
No fim da projecao, uma mulher veio me comprimentar, dizendo que o filme era muito bonito. E um senhor brasileiro queria saber como andava o mercado cinematografico no Brasil. E foi isso.
Fomos, entao, para a festa de encerramento, que acontecia na Universidade que apoia o Festival. A festa era uma Carnival Party, comparavel a uma de nossas festas juninas. Sobravam barracas de jogos e brincadeiras e muita, muita comida atraente. Cachorro quente, pretzel, batatas fritas, espetinhos... E cerveja, claro. Tinha ateh algodao doce, minha gente! E eu sou capaz de vender a alma por um algodao doce. Mas quando eu finalmente provei, era horrivel, com gosto de tutti-frutti. Aff!
Conheci Sergio Machado, Fabiano Gullane e Rudi Lagemman, que venceu o premio da audiencia por seu filme "Anjos do Sol". Alice Braga, que estah aqui como protagonista de dois longas ("Cidade Baixa" e "Solo Dios Sabe") e apresentou a cerimonia de premiacao, acabou ganhando um premio especial, juntamente com Wagner Moura e Lazaro Ramos, pela atuacao em conjunto em "Cidade". Merecido, devo dizer.
No mais, Alice estava assediadissima, nos melhores moldes de uma rising star. Disse a ela que tiraria uma foto a seu lado antes que ela fosse estrela internacional e nao atendesse mais meus telefonemas. Ela me xingou, disse que precisamos trabalhar juntos e passou a noite se denominando minha manager e me puxando para fotos e apresentacoes.
A foto com ela eu tirei.
Antes de ir embora, finalmente conheci Nicolle Guillemet, a francesa que dirige o Festival. Ao dizerem pra ela que eu era o diretor de "Alice" ela juntou as maos, encolheu-se, soltou um "oh" ensaiadamente emocionado e disse a meu ouvido (jah que a musica era alta): "I love your short!". Eh, era verdade...
A musica estava a cargo de uma banda bastante animada. (Alo, alo, Adipe! Voce ouviu "Dancing Queen" na noite do seu aniversario?? Eu tambem!!!). Alice Braga, de novo ela, me disse: "Isso aqui eh uma festa de formatura do MAckenzie!". Sim, era como se fosse. Mas estava divertidissimo!
Hoje, ultimo dia em Miami, estou aqui escrevendo porque perdi a hora para uma sessao de fotos da qual a srta. Braga queria que eu fizesse parte e, agora, fiquei com preguica de ir procura-la na praia. Mas ainda ha filmes para ver e, dizem, uma Brazilian Party hoje a noite, logo apos a exibicao do documentario "Vinicius".
Talvez eu tenha esquecido algumas coisas, mas o essencial foi dito.
(Ah, meu colega curta-metragista espanhol, Eduardo Chapero-Jackson, figura singular, protagonizou, na vida real, no dia de ontem, uma historia inacreditavelmente cinematografica. Mas eh longa, e conto depois, nos proximos capitulos.)
Ateh jah.
12.3.06
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Um comentário:
E como faço pra achar a música que a Mariana Aydar canta?
já sei, é pra complementar o filme essa busca. rs
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